Visibilidade Trans: comemore o dia 29 com orgulho!

No Brasil atual, pessoas transexuais sofrem com o preconceito, violência, exclusão e falta de oportunidades. Presentes em diversas áreas, seja nas empresas, na sociedade como um todo, ou mesmo no centro de convívio pessoal, amigos e família.

Devido a esse fator, no país com maior índice de homicídios de pessoas trans, são necessárias iniciativas que assegurem direitos e auxiliem na inclusão dessa comunidade no mercado de trabalho.

Pensando nisso, foi criado o Dia da Visibilidade Trans, comemorado todo dia 29 de janeiro.

Aproveite para conhecer o nosso glossário da diversidade!

Os desafios enfrentados pela população trans no Brasil são grandes

Transexualidade, está ligada a identidade de gênero. Ou seja, são pessoas que não se identificam com o gênero imposto pela sociedade devido ao seu sexo biológico. A partir daí, alguns direitos básicos são assegurados para essa população, como o nome social.

A aceitação do nome escolhido pela pessoa trans, ainda enfrenta barreiras, principalmente na hora de conseguir um trabalho. Atualmente, já é possível ser feita a mudança na documentação, mas o preconceito e falta de preparo social continuam presentes.

Outros direitos também já foram alcançados, como a criminalização da transfobia, direito à requalificação civil e a cirurgia de redesignação sexual através do SUS. No entanto, muito ainda pode e deve ser feito. Começando pela conscientização.

Afinal a violência e descriminação ainda são uma dura realidade. Devido a isso, muitas pessoas trans sofrem com a evasão escolar, exclusão familiar e sem oportunidades de trabalho acabam em situação marginalizadas, expostas à violência e prostituição.

Não é opção, é falta de oportunidade.

Esta é a palavra-chave, oportunidade.

Oferecer oportunidades para essa comunidade, é contribuir para a diminuição do sofrimento e preconceito. Por isso é importante que instituições estabeleçam um plano de inclusão, de forma a naturalizar a presença dessas pessoas nos espaços empresariais.

A oferta de formação continuada e qualificação técnica desses profissionais é fundamental. Promovendo processos seletivos inclusivos que respeitem seus direitos, não sejam discriminatórios, estando focados no bem-estar do candidato e aspectos técnicos.

Para além da contratação, é preciso que as empresas se preparem para receber colaboradores transexuais e travestis, como um todo. Ou seja, deve-se pensar na permanência desses profissionais em seus postos de trabalho e equipe.

Não é difícil encontrar pessoas trans que após contratadas sofreram com algum tipo de constrangimento ou mesmo preconceito, por parte de superiores ou colegas de trabalho. Por isso, é preciso conscientizar a equipe para um trabalho mais respeitoso e inclusivo.

Estabelecer medidas antidiscriminação, conscientizar sobre a diversidade, facilitar a adoção da identidade social e respeitar nomes e pronomes, são apenas algumas medidas que podem ser adotadas pelas empresas.

Inclusão é um direito e um dever

Sim, nós enquanto sociedade, temos o dever de nos educar quanto a inclusão de minorias em espaços sociais e seus direitos a serem respeitados. Também é preciso a conscientização de que nosso apoio e cobrança às autoridades é essencial.

Para que assim, pessoas transexuais e travestis possam ser inseridas no mercado de trabalho, conquistando sua autonomia e independência financeira. E para que o Brasil diminua os altos índices de violência e preconceito contra essa população.

Se esta leitura te instigou saber mais sobre como promover a inclusão no mercado de trabalho, eu, Cammila Yochabell, te convido a conhecer a Jobecam . Aproveite para experimentar a sala de entrevistas às cegas.

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