Ser mãe: não devemos ter que escolher entre ter filhos ou seguir uma carreira

Um dos maiores desafios do mercado de trabalho atual ainda é abrir oportunidades para as mães.
De acordo com o IBGE, apenas 54,6% das mães entre 25 e 49 anos, com filhos de até três anos de idade em casa, estão empregadas.
Mulheres negras nessas mesmas condições são ainda mais afetadas segundo o Instituto, menos da metade delas (49,7%) está seguindo sua vida profissional ativamente. Precisamos romper esse tabu: nenhuma mulher deve ser condenada a escolher entre exercer a maternidade e seguir uma carreira. Podemos e devemos conciliar esses dois papéis.
A sociedade cobra das mulheres que sejam mães, quase que de forma compulsória. Também cobra que construam uma carreira de sucesso. Porém, o suporte necessário para que essas duas missões possam coexistir de forma saudável e construtiva é quase que inexistente.
Tanto por parte do mercado de trabalho como por parte da própria família: outro levantamento do IBGE mostrou que, em média, as mulheres trabalham 8 horas a mais por semana em relação aos homens, nos afazeres domésticos e de cuidados, por exemplo. Essa sobrecarga também dificulta a evolução da carreira profissional.
É essencial que no recrutamento e seleção possamos reduzir a discriminação contra as mães. E uma boa forma de fazer isso é direcionarmos o foco para o valor que a maternidade é capaz de agregar na performance profissional de uma mulher.

Gestão de tempo

A maternidade invariavelmente exige que as mulheres executem mais de uma tarefa ao mesmo tempo. E precisam ser altamente eficientes em todas elas, afinal, caso contrário, o bebê pode ser colocado em risco. Assim, as mães tendem a desenvolver uma habilidade maior de gerenciar o próprio tempo.

Uma pesquisa realizada pela Microsoft indicou que quase dois terços das mães que seguem uma carreira profissional sentem que se tornaram melhores na missão de fazer mais de uma tarefa simultaneamente e otimizar o próprio tempo.

Melhoria da produtividade

Se você acha que as mães são profissionais menos produtivas, é melhor pensar de novo! Um estudo divulgado pelo banco norte-americano Federal Reserve Bank of St Louis, analisou 10 mil mulheres e concluiu que aquelas que têm filhos se tornam mais produtivas no trabalho.

Logicamente, assim que a mãe volta do período de licença-maternidade, pode até ser menos produtiva por um tempo até se adaptar à nova rotina. Mas em pouco tempo essa situação se reverte. Além disso, o próprio fato de saber que a discriminação existe faz com que essa mãe se dedique ainda mais para provar o seu valor enquanto profissional.

Coragem

Responsabilizar-se pela vida de um ser humano é uma missão que exige bravura! E isso é internalizado na personalidade das mães de tal forma que extravasa para todos os outros papéis. Elas tendem a encarar com mais coragem os desafios inerentes ao trabalho, enxergando a dimensão real de cada problema e trazendo soluções mais criativas.

Possibilitar que mães exerçam suas carreiras profissionais (se assim desejarem) só traz benefícios a todos os envolvidos. Para isso, contar com um processo seletivo mais inclusivo, focado nas competências profissionais da pessoa candidata é essencial.

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